DISSONÂNCIA
DISSONÂNCIA A Igreja dos séculos XV e XVI estava desacreditada, era causadora de terror e exploração. Pregava a vida eterna via obediência às regras da Igreja que eram desobedecidas pelos seus mais visíveis líderes, tanto bispos como papas. A moralidade pregada era como pomada: uso externo. Servia para o povo, mas não para o clero. Sabe-se com sobejas evidências da frequência com que clérigos frequentavam os prostíbulos na cidade de Roma e outras grandes cidades. Historiadores têm mostrado como mulheres prostitutas foram incentivadas a acompanhar os Cruzados, prestando seus serviços aos valentes e cristãos guerreiros. De um lado a Igreja condenava oficialmente a prostituição como mal moral, por outro tolerava e às vezes até se beneficiava do comércio. Membros do clero, incluindo bispos e abades, possuíam bordéis ou cobravam impostos e dízimos de prostitutas. No campo econômico, A igreja era virulenta ao condenar a usura e a cobrança de ágio. Pedia aos comerciantes que se contentasse...