A IGREJA NO FINAL DA IDADE MÉDIA
A IGREJA NO FINAL DA IDADE MÉDIA
Os séculos XIV e XV foram tumultuados para a Igreja, com muitos conflitos políticos/religiosos e lutas internas por poder.
Cisma do Ocidente (1378 a 1417), quando dois papas rivais, Clemente VII (da família Bórgia) e Urbano VI, foram eleitos por diferentes facções dentro da Igreja dividiu a Igreja em facções rivais. Cada um dos papas afirmava ser o chefe legítimo da Igreja. O cisma foi resolvido em 1417, no Concílio de Constança, elegendo o Martinho V como único papa. No entanto, esta crise teve efeitos duradouros, enfraquecendo o papado e com a crescente desconfiança da Igreja entre o povo.
Surgiu neste tempo um movimento que defendia a autoridade dos concílios sobre a do papa. Impulsionado pela crença de que a Igreja era corrupta e que um conselho de bispos deveria ser a autoridade máxima na Igreja, o Movimento Conciliar passou a ser grande desafio à autoridade papal.
A Igreja lutava com questões como corrupção e nepotismo. Muitos papas nessa época estavam mais preocupados com seu próprio poder e riqueza do que com a Igreja. O Papa Alexandre VI (1492-1503) ficou conhecido por sua escandalosa vida pessoal e maquinações políticas, sendo considerado um dos papas mais corruptos da história. Antes dele, o Papa Sisto IV (1471-1484) também teve conduta reprovável, assim como o sucessor de Alexandre VI, o Papa Júlio II (1503-1513) com grande ambição política, campanhas militares e conflitos com outros líderes.
Marcos Inhauser
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