A TEOLOGIA DISRUPTIVA
A TEOLOGIA DISRUPTIVA
O Concílio de Éfeso (431) debateu sobre "Theotokos" ou "Mãe de Deus". Convocado para abordar questões sobre a natureza de Jesus Cristo, a maioria apoiou o uso do termo "Theotokos" e foi oficialmente reconhecido como título apropriado para Maria. Confirmou assim o Concílio Nicéia (325 DC), que afirmou que Jesus é "uma pessoa em duas naturezas", Deus e humana, e que Maria é a mãe de Jesus, que é totalmente Deus e totalmente humano.
No entanto, a disputa sobre o termo "Theotokos", ou "Mãe de Deus", é uma questão significativa na história da teologia cristã. Em seu cerne, a disputa gira em torno da natureza de Jesus Cristo e seu relacionamento com Deus Pai.
De um lado da disputa estavam aqueles que argumentavam que o termo "Theotokos" é um título apropriado para Maria, a mãe de Jesus. Eles argumentavam que, como Jesus é totalmente Deus e totalmente humano, é apropriado referir-se a Maria como a "Mãe de Deus", porque ela deu à luz o Verbo de Deus encarnado, que é totalmente Deus e totalmente humano.
Do outro lado da disputa estavam aqueles que argumentavam que o termo "Theotokos" é inapropriado e enganoso, argumentando que implica que Maria é a mãe da natureza divina de Jesus e que Maria é apenas a mãe da natureza humana de Jesus.
No entanto, a disputa sobre o termo "Theotokos" continuou ao longo da história do cristianismo, com os nestorianos rejeitando o título e outros, como os ortodoxos orientais e as igrejas católicas adotando-o. A discussão permanece inconclusa, mas foi um dos motivos para a divisão entre as igrejas orientais (ortodoxas) e as ocidentais.
Marcos Inhauser
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