CRUZADAS
CRUZADAS
As Cruzadas foram guerras religiosas entre cristãos e muçulmanos nos séculos XI e XII. Apesar de serem, na sua maioria e motivação destinadas a recuperar a Terra Santa do domínio muçulmano, o termo "Cruzadas" é também aplicado a outras guerras da Igreja para combater o paganismo, heresia e resolver conflitos entre rivais.
A Primeira Cruzada (1096) começou com o Papa Urbano II que convocou uma ação militar para ajudar o Império Bizantino e libertar Jerusalém do domínio muçulmano. A convocação foi atendida por milhares de guerreiros, cavaleiros, camponeses e famílias inteiras. Ficou conhecida como a "cruzada dos camponeses".
Esta Cruzada estava mal equipada e treinada. Uma segunda com guerreiros mais experientes, teve mais sucesso. Capturaram a cidade de Antioquia (1098) e Jerusalém (1099). A tomada de Jerusalém foi vitória, mas desencadeou conflitos sangrentos entre cristãos e muçulmanos. Liderados por Saladino, reconquistaram Jerusalém (1187), que mais voltou às mãos dos cristãos sob a liderança de Ricardo Coração de Leão na Terceira Cruzada.
Elas não foram travadas apenas na Terra Santa, mas também em outras partes da Europa e da Ásia. A Quarta Cruzada, por exemplo, foi dirigida contra o Império Bizantino, e a Cruzada das Crianças, que foi um movimento popular na Europa, visava pôr fim ao conflito na Terra Santa.
As Cruzadas tiveram um impacto profundo nos mundos cristão e muçulmano. Eles levaram à criação de novos estados cristãos no Oriente Médio, como o Reino de Jerusalém, e abriram caminho para a ascensão de poderosos impérios muçulmanos.
Houve um impacto nas relações entre cristãos e muçulmanos, com o aumento da desconfiança e hostilidade entre as duas religiões que perdura até hoje. Quando se considera os aspectos econômicos, percebe-se que o surgimento d
As guerras levaram ao crescimento do sentimento nacionalista e ao surgimento de novas formas de governo e organização militar, novas ideias e tecnologias que estimularam o Renascimento.
Marcos Inhauser
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